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Assessores das Comissões Episcopais da CNBB se reúnem para discutir fase de implementação do Sínodo

reunião do grupo de Assessores das Comissões Episcopais

Assessores das Comissões Episcopais da CNBB se reúnem para discutir fase de implementação do Sínodo
Assessores das Comissões Episcopais da CNBB se reúnem para discutir fase de implementação do Sínodo (Foto: Reprodução)

A sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu, na manhã desta quinta-feira, 28 de agosto, a reunião do grupo de Assessores das Comissões Episcopais. O encontro teve como foco principal a reflexão e o planejamento sobre a fase de implementação do Sínodo, com o objetivo de aprofundar práticas e estruturas que fortaleçam a vivência de uma Igreja cada vez mais sinodal.


O padre Júlio César Resende, integrante da Equipe de Animação do Sínodo no Brasil, conduziu a apresentação dos principais elementos do Documento Final do processo sinodal, destacando suas fases, métodos e instrumentos. Segundo ele, a atual etapa representa um convite à experimentação de formas renovadas de ser Igreja, com foco na missão evangelizadora.


“Cada Igreja local, cada paróquia, pode praticar a sinodalidade dentro da sua própria pastoral ordinária, aprimorando seu modo de realizar a missão por meio do discernimento eclesial”, afirmou padre Júlio. Ele também ressaltou que o Documento Final sugere que as dioceses identifiquem “percursos formativos” que conduzam a uma verdadeira conversão sinodal.


Padre Júlio destacou ainda a importância de se compreender o Documento Final como um todo, apontando seus principais eixos: os âmbitos de ação das dioceses e comissões, os processos de discernimento e decisão, e a necessidade de se acompanhar essas decisões em estilo sinodal.


Compromissos e reflexões das Comissões
Após a exposição, os assessores partilharam experiências e desafios de suas Comissões no contexto da sinodalidade. Alessandra Miranda relatou o trabalho de consolidação das comissões sociotransformadoras nos regionais da CNBB e reforçou o compromisso com a proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade.


O padre Dário Bossi também chamou atenção para o esforço da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora na busca por novas vocações, enquanto o padre Marcus Barbosa, da Comissão Episcopal para o Ecumenismo, destacou a urgência da fase de implementação:


“É hora de colocar a sinodalidade em prática. Corremos o risco de deixar tudo apenas no papel. É preciso começar pelos nossos grupos, contextos e Comissões”.


Mariana Venâncio, da Equipe de Animação do Sínodo, fez uma reflexão sobre a assimilação do conceito de sinodalidade:


“Hoje, o discurso sobre sinodalidade é bonito, mas não pode ser só uma ideia. É preciso ser compromisso e sonho. A conversão sinodal passa pelo arrependimento de antigas práticas e pela coragem de experimentar o novo”.


Padre Thiago de Moliner, da Comissão Episcopal de Doutrina da Fé, reforçou o caráter espiritual da sinodalidade: “Ela não é técnica, é prática espiritual. Ser cristão é necessariamente ser sinodal. A sinodalidade nos antecede e nos configura. Não pode ser um acessório na vida da Igreja”.


Caminho coletivo e missão evangelizadora
Ao final da reunião, a Equipe de Animação do Sínodo reiterou sua disposição em acolher contribuições dos assessores e incentivou todos a atuarem como multiplicadores nos âmbitos diocesanos.


Padre Júlio concluiu incentivando a continuidade do processo: “Isso tudo ajuda a Igreja a abraçar com firmeza e esperança o caminho da sinodalidade”.


A reunião seguiu com comunicados internos dos setores da Conferência e novas partilhas das comissões. 


Fonte: https://www.cnbb.org.br/

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